O representante institucional da OAB no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Mansour Elias Karmouche, participou, nesta terça-feira (5/3), da cerimônia de posse do conselheiro Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha. Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), ele ocupará vaga destinada ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Também compareceram à posse os conselheiros da advocacia no colegiado Marcos Vinícius Jardim e Marcello Terto.
O magistrado irá substituir a conselheira Jane Granzoto na cadeira dos representantes da Justiça trabalhista. Juiz do Trabalho desde 1991, Alexandre Bastos Cunha é especialista em Negociação Coletiva e Direito Sindical pela Universidade Complutense de Madri (Espanha), e foi promovido a desembargador em 2005, no TRT-1.
Mansour felicitou o novo conselheiro em nome da advocacia e comparou o CNJ a um “trem”, “uma locomotiva”. “Para em algumas estações e, em algumas estações, alguns descem, outros sobem, outros permanecem: é um trabalho de construção perene”.
“Cada um que vem aqui coloca um tijolo e acrescenta muito a esse amálgama tão necessário, que é importante para a formação de uma sociedade mais justa, mais fraterna, que também faz com que nós possamos ter realmente um Judiciário mais proativo, mais abrangente em todos os aspectos para a nossa sociedade brasileira”, disse Mansour.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, Luís Roberto Barroso, enalteceu o currículo do novo membro do colegiado, e, de forma descontraída, destacou que “todos que se referem à vossa excelência abrem um sorriso e dizem que o senhor é uma pessoa formidável”.
Empossado, Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha disse que chega ao Conselho “para somar”. Em seu discurso, ressaltou a importância do CNJ na “construção de uma sociedade cada vez mais livre, justa e solidária”.
O CNJ é composto por 15 integrantes, sendo que nove são do Poder Judiciário, indicados por STF, STJ (Superior Tribunal de Justiça) e TST. Os outros seis são advogados e procuradores indicados pela OAB, PGR (Procuradoria-Geral da República), Senado e Câmara dos Deputados.