Autonomia gera mais qualidade e produtividade

Quando você pensa que a busca por maior produtividade e ainda a manutenção dos padrões de qualidade chegaram ao limite, é porque você ainda não testou descentralizar o poder, dando mais autonomia à equipe.

Quando você opta por focar nas atividades estratégicas da organização, você faz uso correto do material humano que possui, e ainda se livra de uma sobrecarga de trabalho desnecessária. Conseguir realizar este processo de forma plena passa por difundir os princípios, valores e o propósito da organização, de modo que os indivíduos possam se sentir conectados à ela (quando visualizamos um valor, um posicionamento ou uma “ideia de vida” da empresa, que tem sinergia com o que acreditamos, passamos a vivenciá-la de outra maneira, levando o trabalho a um próximo nível, onde entrega e satisfação por desempenho estão sempre presentes).

Portanto, o gestor que descentraliza o poder e da autonomia ao time, garante resultados já no médio prazo. As consequências podem ser pessoas realizadas com com seu trabalho, maior eficiência e qualidade.

Eficácia na gestão através do jurídico

A alta performance de empresas implica num jurídico ativo, isso porque o papel, principalmente a forma de atuação, do Advogado moderno é diferente. O departamento jurídico de uma empresa deve agir de forma preventiva, participar das estratégias de mercado e operar como consultor ativo do empreendedor.

Na prática, o profissional trabalha antes mesmo das reuniões de possíveis negócios, acelerando o entendimento das possibilidades e prevenindo possíveis questões conflitantes quanto às leis, dando segurança a todos os departamentos da organização, o que reforça o papel de centralizador/ propagador de informação entre as diversas áreas da empresa.

Neste momento, onde o jurídico faz parte do core business da empresa, ele é um braço fundamental na alavancagem de negócios rentáveis, contribuindo para a eficácia esperada a todas as transações realizadas pela empresa, sejam elas internas ou B2B.

Perguntas essenciais para liderança, por Jim Collins

Num artigo da revista Exame, o visionário de gestão Jim Collins, durante o evento HSM ExpoManagement, em São Paulo, afirmou que um dos maiores desafios das empresas hoje é o da ausência da reflexão, o de fazer tudo no piloto automático, sem medo do negócio desaparecer. Trata-se de uma situação bem arriscada ainda mais em uma era marcada pela inovação e pela rapidez com que as mudanças de consumo acontecem.

“Não ganha mercado quem inova, inova e apenas inova. Ganha quem sabe integrar criatividade e disciplina a um produto ou serviço inovador e, claro, que tenha escalabilidade para chegar ao cliente”, afirmou ele.

As empresas mais consistentes são as que, segundo ele, têm seus negócios baseados em paixão, construídos por meio de uma disciplina árdua e criatividade empírica. “Só com elas você tem disposição para fazer o que for preciso e para decidir de forma eficiente sobre como fazer”, disse ele.

Collins também defende que certa “paranoia produtiva” também é necessária aos líderes. “Você só aprende com os erros que te exigem sobrevivência. Não adianta ficar com receio por não conseguir prever de onde e quando virão os próximos obstáculos, mas é preciso que você esteja preparado para quando eles acontecerem”, disse o visionário.

Alguns exemplos de empresas que sobreviveram e/ou cresceram a partir de uma ideia nova foram os da Southwest Airlines, concebida a partir de três aviões, e da Microsoft, que começou com cinco colaboradores. “Todos tinham uma gestão cuidadosa em relação ao risco e à prudência. Mas também metas ousadas, grandes e cabeludas de serem muito boas no que se propuseram a fazer”, disse Jim.

De acordo com Collins, é sempre preciso que o líder pare para refletir sobre seu negócio e também sobre sua postura. Quem são seus líderes e mentores? Como você pode ser um mentor para seus funcionários ou jovens ambiciosos? São essas algumas perguntas que ele aponta que precisam ser feitas.

Mas há ainda outras 12, ditas por ele como essenciais para qualquer pessoa que queria ser um gestor de sucesso. Elas deveriam ser respondidas pelo gestor, empresário e também por seus funcionários e são:

1-Queremos criar uma grande empresa e estamos dispostos a nos esforçar para isso?;

2-Temos as pessoas certas nos cargos principais? “Colocar as pessoas no lugar certo é a decisão mais difícil que um líder pode tomar e é preciso ser feita para que o negócio prospere”, afirmou Collins;

3-Quais são os fatos brutais? “Ou seja, onde e em que você ainda precisa melhorar”, disse ele;

4-Se nossa empresa desaparecer, quem sentirá nossa falta? “Também nesse sentido, é preciso que o líder se pergunte quais pessoas de sua equipe tem a capacidade de se reerguer se necessário”, afirma Jim;

5-Qual é a sua marcha de 20 milhas? Qual sua motivação pessoal? Como você sabe se está dentro dela ou não?;

6-Onde vamos apostar com base na criatividade empírica?;

7-Quais são os valores essenciais que vamos sempre seguir?;

8-Qual é a meta ousada, grande e cabeluda que vamos definir para os próximos 15 ou 25 anos?;

9-O que pode nos matar e como vamos nos proteger?;

10-O que você precisa parar de fazer para dar espaço a esse novo foco?;

11-Como você pode aumentar seu retorno sobre a sorte? “Bill Gates não teve sorte, mas ousadia, criatividade, ambição, uma grande ideia. E um pouco de sorte”, disse Collins;

12-Somos uma equipe de gestão de nível cinco e estamos criando uma cultura de nível cinco?;

Envolver-se com algo que você gosta e acredita e assim chegará a uma satisfação suprema, lembra Collins. “Quando se encontra parceiros ideais, para fazer com você algo que te dá paixão e realização profissional, você acaba dando uma contribuição única para o mundo, fazendo diferença para as pessoas. Esse é o sucesso verdadeiro”, afirmou o visionário.

Nova perspectiva sobre problemas

O ser humano é um bicho estático, que sempre busca entrar e permanecer na sua zona de conforto. Adoramos a comodidade, temos o ego inflado e muitos medos, por isso fechamos os olhos para os sinais que a vida nos emite e não exploramos outras formas de trabalho, aí vem a cegueira para oportunidades e para as ideias, que posteriormente são desenvolvidas com sucesso por nossos concorrentes.

Essa inocência ignorante que nos afeta tem explicação: todo processo de mudança e realização de coisas importantes envolve tirar a bunda da cadeira e sair atrás de problemas. Isso mesmo, problemas. Se você quiser enxergar oportunidades ou quiser criar produtos inovadores, você precisar dar atenção aos problemas e eu vou te provar isso.

Quando não estabelecemos o problema, ficamos andando em círculos e nunca encontramos uma solução adequada, porque não sabemos qual é a questão, justamente o fator que ancora os outros tópicos de uma pesquisa, como o ambiente e as pessoas envolvidas. O cliente, também, que pode até trazer o ”problema errado”, nunca vai ficar satisfeito, ou pior, não vai ter seu problema real resolvido. Então, é necessário conceituar este desafio com clareza para todos os envolvidos no empreendimento, se houver mais pessoas, pois assim todo mundo vai caminhar na mesma direção.

Quando encaramos os problemas, olhamos de maneira diferente, tentando ver formas de simplificar o que é complexo, tornar rápidas coisas que são lentas, leves coisas que são pesadas, unificar e combinar o que está separado e muitas outras situações que normalmente não prestamos atenção, fingimos que não estamos vendo, nos acostumamos com o jeito errado e mais complicado de realizar atividades. Aí a restrição à mudança, mesmo que seja para nosso benefício.

Todas as ideias geniais da humanidade e também todas aquelas não geniais mas incrivelmente úteis no nosso dia-a-dia, foram criadas a partir de problemas, de discrepâncias entre o resultado obtido e o resultado esperado, de qualquer tipo de tema. Não tem fórmula milagrosa e a prova disso é que, hoje em dia, poucas coisas são realmente inventadas/solucionadas (lá atrás, Einstein, Tesla, Edison e sua turma não tinham o método x, y, z da moda, mas sim tinham visão para os problemas, além de disposição pra baixar a cabeça e trabalhar, ou seja, eles agiram).

Não tem fórmula ideal porque quando o problema é estruturado e você inicia o pensamento inventivo, o processo por alimenta toda a ação. Você vai imergir naquilo, vai viver a questão… e de repente, tudo ao seu redor vai virar referência. Esta viagem toda que você fará é porque, primeiro, olhou para os problemas, e em silêncio sua mente foi trabalhando aquela questão, foi calibrando seu raciocínio, fazendo você pesquisar e entender cada vez mais sobre o assunto, te dando segurança pra seguir em frente, despertando sua curiosidade – e então você tem nas suas mãos fatores que permitem realizar algo grande.

Governança corporativa em empresas familiares

A consultoria PwC divulgou um balanço informando que, no Brasil, mais de 80% das empresas tem composição familiar. Todavia, outros estudos da mesma organização mostram que apenas 12% das empresas familiares chegam à terceira geração, e apenas 1% à quinta. Este caso deve-se principalmente a falta de um plano de governança, e consequentemente respeito a este documento de normas por parte de seus integrantes. Tal desorganização ocasiona disputas e conflitos, que naturalmente são refletidos no funcionamento da empresa.

Dentre as empresas familiares que seguem em funcionamento por mais tempo, uma prática é condição, a adoção de um sistema de governança que distingue com clareza proprietários e gestores, ou seja, herdeiros de fato são os donos da empresa, mas não necessariamente administram ela, afinal tal tarefa depende de habilidades técnicas específicas, que nem sempre são encontradas no grupo familiar.

No fim das contas, tudo é uma questão de expectativas, pois no momento onde existe uma clareza dos parâmetros com relação à participação dos resultados, perspectivas para evolução em cargos internos, e direcionamento dos negócios, os ânimos tendem a se acalmar, evitando o enfraquecimento de laços familiares e tantos outros conflitos que podem impedir a companhia de prosperar.
Procurar adotar sistemas de governança só farão com o mercado enxergue de forma positiva o movimento, seja de profissionalização de pessoas, processos e políticas de direcionamento geral dos negócios. Não bastasse isso, com a melhora geral de organização e imagem, sua empresa familiar tende a ser mais interessante para jovens talentos, com potencial para inovação e adaptação às mudanças de cenário e tecnologia. Com estratégia correta de governança corporativa, empresas familiares podem dar certo.

Qual a importância da figura do líder no processo de mudança das empresas

Qualquer processo de mudança só se faz possível através das pessoas. Assim, durante esse processo, todos os envolvidos devem ficar cientes do que efetivamente será feito, bem como devem saber da extensão de sua responsabilidade, devendo-se implantar todo o processo, na verdade, em uma comunicação aberta, livre e transparente.

Os conflitos são inevitáveis, e todas as resistências criadas devem ser ultrapassadas. Há necessidade de transparência, de ser acessível, de lembrar que as pessoas gostam de afago, que também têm egos, mas que não há necessidade de passar a mão na cabeça delas. Apenas falar a verdade e deixá-las a par dos riscos pode ser uma boa alternativa.

No processo de mudança, é importante a figura de um ‘líder’, um responsável pelo gerenciamento e condutor da mudança, assegurando que as coisas sejam feitas dentro dos prazos estipulados, que os compromissos sejam cumpridos e, além disso, que impulsione o processo de transformação interno de maneira que todos os envolvidos compreendam e se sintam encarregados efetivos dessa mudança. Significa também, fazer com que todo o esforço possível para que a mudança ocorra seja eficaz.

Grande parte do tempo do ‘gerenciador’ deve ser investido em conversas com as pessoas envolvidas acerca da necessidade de mudar. Ele deve explicar o que precisa ser mudado e o que cada um deve fazer para colaborar no processo. Além disso, deve mostrar que o crescimento individual e profissional estão intimamente relacionados à capacidade de adequar-se ao novo e de, principalmente, fazer com que se sintam “agentes” da mudança.

É importante ter em mente que a gestão de mudança é uma ação multidisciplinar, que deve envolver todos os aspectos de uma empresa para que haja a implementação de procedimentos, a adoção de novas alternativas e, principalmente, a resistência das pessoas às mudanças, que exige uma especial atenção e que, se não receber uma abordagem adequada, pode comprometer todo o processo.

Não se faz uma mudança apenas introduzindo elementos novos, tais como processos e tecnologias. O ponto central da mudança precisa estar nas pessoas. Do contrário, ela não acontecerá.

Texto: André Silveira

Fazer acontecer. Como conseguimos executar planos e estratégias?

Negociar é uma prática recorrente no ambiente cotidiano e na vida profissional. Sendo que executar planos e estratégias são os maiores desafios nos negócios de hoje. Ajustar as prioridades baseadas nas estratégias e execução de plano parece ser uma batalha sem fim.

A partir destas questões, o autor Chris McChesney, entre outros líderes, desenvolveu uma metodologia chamada “As 4 Disciplinas da Execução”, com o objetivo de desenvolver líderes com o propósito de realizar mudanças em todos os envolvidos de uma organização. O objetivo é definir uma meta essencial, focar em uma direção, criar uma ferramenta que irá abarcar os participantes, gerando condutas de engajamento em toda a equipe.

Para uma eficiente gestão de negócios, elucidar um planejamento estratégico se faz necessário. Todavia, para colocá-lo em prática, é primordial que cada um dos gestores conheça bem suas funções e limites. Isso dará o suporte indispensável para o sucesso da organização, pois evidenciará o motivo de sua existência.

Os pilares da produtividade: primeiro, o corpo

Quando falamos em produtividade, logo vem à mente que ferramentas podemos usar, quais Apps são interessantes, como controlo e fraciono meu tempo? Muitas e muitas técnicas que não servem para absolutamente nada se você não está em equilíbrio com os pilares da produtividade:

Corpo
Sua estrutura física, o que sustenta todo o complexo organismo de células, nervos, músculos, órgãos e principalmente, protege sua grande massa encefálica. Ele tem papel vital, pois caso não esteja em harmonia, afetará seu desempenho. É a dor nas costas ao dormir ou ficar sentado, é aquela sensação de cansaço o tempo todo, os sofrimentos ao movimentar-se. Quem não cuida do seu corpo, irá padecer.
Esqueça a estética, foque o treinamento para que seu MOVIMENTO seja bonito, para que o funcionamento seja irrestrito. A graça está na sensação de estar preparado para  a batalha, e é esta a percepção ao praticar uma atividade física regular, ao alongar-se várias vezes ao dia, lubrificando sua engrenagem, criando o efeito de propulsão contínua de energia.
Mantenha-se focado. Mantenha-se forte e seja produtivo.