O Conselho Federal da OAB esteve presente, entre quarta (3/5) e sexta-feira (5/5), no 1° Encontro do Colégio de Ouvidores Judiciais das Mulheres (Cojum), em São Luís, no Maranhão. O encontro, pioneiro entre as ouvidorias das mulheres do Sistema de Justiça, promoveu a troca de experiências e incentivou a capacitação, potencialização de resultados, escuta ativa, integração de ações e humanização.
O trabalho desenvolvido no CFOAB é resultado de deliberações feitas nos cinco colégios de Ouvidores das Seccionais realizados e presididos pelo ouvidor-geral, José Augusto Araújo de Noronha. Um bom exemplo dessas ações foi a criação de Ouvidorias da Mulher nas seccionais, como critério objetivo para recebimento do Selo de Qualidade da Ouvidoria.
Boas práticas
A ouvidora da Mulher da OAB Nacional, Katianne Wirna, relatou as boas práticas implementadas pela atual gestão na área. Ela elencou medidas administrativas instituídas, como o investimento em compliance; a elaboração de novo fluxograma; a melhor estruturação física da Ouvidoria Geral; a capacitação das Ouvidorias do Sistema OAB para escuta ativa e eficaz; a formulação de termos de cooperação técnica entre o Conselho Federal e Tribunais Superiores para ações estratégicas protetivas da pauta da mulher, entre outras.
O Cojum é presidido pela desembargadora Tânia Reckziegel, do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, que já ocupou o cargo de Ouvidora Nacional da Mulher do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2022.
Durante o Encontro, a presidente do Cojum, Tânia Reckziegel, foi agraciada com a Medalha do Mérito Judiciário Desembargador Antônio Rodrigues Velozzo, pelos relevantes serviços prestados à causa da dignidade da mulher.